A Póvoa de Varzim é o concelho mais a norte do Distrito do Porto, e se pensam que por isso sofremos da síndrome de concelho periférico a verdade é que nos sentimos mais “centrais” que os outros. Os poveiros têm um sentido de pertença único que faz com que o centro, pelo menos para nós, seja de facto o nosso concelho. Somos aguerridos na defesa do que de melhor temos e ao mesmo tempo muito críticos e exigentes com o que queremos para o nosso concelho.
Servir os poveiros é assim um trabalho diário, desafiante e de grande responsabilidade. O nosso concelho está em constante desenvolvimento e o atual executivo tem seguido um projeto de prosperidade, aliado à proximidade para com todos os poveiros. A nossa evolução tem sido feita a vários níveis, seja na perspetiva material da constante melhoria e criação de infraestruturas, seja no plano mais imaterial com projetos e iniciativas que visam criar nos cidadãos uma efetiva qualidade de vida.
A reabilitação do parque escolar (mesmo em escolas da tutela do estado central), a criação de espaços desportivos de excelência em cada uma das freguesias, a implementação de projetos ambientalmente responsáveis como a “recolha porta-a-porta”, os eventos culturais de renome nacional e internacional como as “Correntes d’Escritas” e o “Festival Internacional de Música da Póvoa de Varzim”, a dinamização juvenil com o projeto “Escola da Minha Vida” ou o “Orçamento Participativo Jovem”, a constante preocupação com a coesão social, são apenas alguns dos inúmeros exemplos daquilo que por cá é feito para que o nosso slogan seja uma realidade irrefutável: “É bom viver aqui!”.
Encaramos a politica com responsabilidade e não nos deixamos afetar pelos ataques fúteis que a oposição tem por hábito fazer, porque para nós o concelho não existe só de quatro em quatro anos e o nosso programa não se resume a uma ou duas ideias populistas (por vezes nada inovadoras e recicladas de outros tempos/campanhas). Seguimos firmes no trabalho e na dedicação porque é isso que os poveiros esperam de nós, e é para isso que nos têm escolhido inequivocamente nos sucessivos atos eleitorais. A nossa ambição é apenas a de servir e os poveiros sabem reconhecer isso.
Esta é a verdadeira essência do poder local: a capacidade de responder aos cidadãos de forma direta e próxima. “O que conta são as pessoas” é um lema que serve para os candidatos que têm obrigação de saber os verdadeiros anseios da população a que se propõem representar, mas também se adequa aos eleitores que numas eleições autárquicas têm a responsabilidade de escolher o rumo da sua comunidade.
Se a proximidade é grande, o escrutínio é maior e a prestação de contas é quase que uma atividade diária, sendo o contato direto com os munícipes o meio mais comum para essa avaliação. É aproveitando este ideal de proximidade que os jovens têm a sua oportunidade de
participar e influenciar as políticas públicas do seu concelho. Se cada jovem se esforçar e atuar na sua comunidade, certamente será mais fácil em conjunto mudar alguma política concelhia e até nacional.
Assim sendo é importante continuarmos a acompanhar os jovens do nosso Concelho, tendo como ponto de partida a premissa de reconhecermos a importância da Juventude e das Políticas de Juventude para estimular a capacitação e participação jovem, bem como o valor acrescentado do movimento associativo juvenil que proporciona aos jovens espaços e oportunidades de socialização, de aprendizagem e envolvimento na comunidade. Uma criança bem acompanhada e um jovem bem estimulado, será certamente na idade adulta uma pessoa melhor preparada para os inúmeros desafios da vida.
Adaptando a famosa frase de J.F. Kennedy urge perguntar: o que fizeste pelo teu concelho? Ao mesmo tempo que perguntas o que o teu concelho faz por ti, pergunta o que fazes pelo teu concelho, pela tua rua, ou simplesmente pelo teu vizinho. O poder está, sem dúvida,
nas pessoas!