Hoje, estamos precisamente a seis (6) dias de mais um ato eleitoral. Estamos a seis (6) dias de votar para as autárquicas e os gaienses ficam com a sensação de que voltaram ao passado, ao tempo da outra senhora, neste caso ao tempo de Heitor Carvalheiras.
Volvidos vinte e três (23) anos, no remoto ano de 1998, Heitor Carvalheiras deixou a Presidência da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia, perdendo a mesma para o saudoso Luís Filipe Menezes. Heitor Carvalheiras deixou o nosso município sem os serviços mínimos, como por exemplo, sem saneamento, podendo equiparar o nosso concelho a um país de Terceiro (3º) mundo.
Em 2013, Eduardo Vítor Rodrigues foi eleito Presidente da Câmara de Gaia. Com ele trouxe o fantasma que Heitor Carvalheiras havia deixado em Gaia e aos Gaienses à vinte e três (23) anos: o marasmo, a incompetência e a falta de ambição. Para somar a estes fatores posso, também, afirmar que o nosso Município perdeu preponderância política a nível nacional. Vila Nova de Gaia deixou de existir no mapa político nacional.
Hoje, importa colocar uma questão pertinente aos gaienses: Desde 2013 até aos dias de hoje, o que mudou em Vila Nova de Gaia?
A pergunta é simples, bem como a resposta também será fácil: nada!
O mundo, o país, está em constante transformação e desenvolvimento e Vila Nova de Gaia não tem acompanhado esse desenvolvimento, quando o município é o 3º maior do país em termos populacionais.
As carências de Gaia são muitas!
Desde a má e fraca rede de transportes (o conceito de mobilidade ainda não chegou a Eduardo Vítor Rodrigues) passando pela rede viária gaiense que está completamente degrada, chegando à habitação que cada vez mais é uma miragem para muitos (pois os valores que hoje pedem por uma habitação são verdadeiramente pornográficos), não esquecendo o ordenamento e planeamento da cidade que deixou de existir, as freguesias do interior de Gaia que estão cada vez mais esquecidas e com isto a cada ano que passa perdem população.
Para além disto, o município não tem tido políticas de atração de investimento privado, por não ter um programa político de desenvolvimento inteligente e sustentável do município.
Vila Nova de Gaia e os gaienses estão a saque da coutada socialista liderada pelo atual presidente da Câmara Municipal de Gaia. Para o Partido Socialista de Vila Nova De Gaia o que interessa é taxar, taxar e taxar os gaienses! Estes cada vez pagam mais impostos, como o IMI, os resíduos sólidos, a água, a derrama nas empresas que todos os dias criam valor. Os impostos são cobrados pelo executivo municipal, sendo dos mais altos do país, não tendo o mínimo de condescendência e vergonha de sacar do bolso dos gaienses e daqueles que criam riqueza em Vila Nova de Gaia.
No dia 26 de setembro, os gaienses têm de dizer BASTA àqueles que os condenam todos os dias a estas políticas de inércia e saque ao bolso de cada um de nós.
Posto isto, quem quiser continuar neste contexto e com esta qualidade de vida, já sabe em quem votar (PS).
Para os gaienses, que quiserem uma outra cidade, um outro concelho, em que o desenvolvimento seja sentido na vida de cada um, em que haja uma boa mobilidade e a rede de transportes seja a constatação de uma realidade, a redução dos impostos seja sentida na carteira de cada um, em que haja maior coesão territorial reduzindo-se as assimetrias e que rapidamente se implemente políticas municipais de desenvolvimento inteligente e sustentável, só tem uma solução: votar na Aliança Democrática (PSD/CDS/PPM).
O tempo da outra senhora tem e deve acabar o mais rapidamente possível, para bem de todos nós, dos nossos interesses coletivos e individuais e sentir verdadeiramente Vila Nova de Gaia por inteiro.